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Negociante do Brás é acusado de vender lixo hospitalar

Por Da Redação
22 out 2011, 07h43

Por AE

São Paulo – O escândalo do reúso de lençóis, jalecos e fronhas de hospitais por confecções em várias regiões do País chegou a São Paulo, escancarando a falta de controle para esse comércio. Um comerciante da região do Brás, no centro de São Paulo, foi acusado pelo dono da loja Agreste Tecidos, em Ilhéus, na Bahia, de vender tecidos com logomarcas de vários hospitais brasileiros. As autoridades suspeitam que o material seja lixo hospitalar, pois algumas peças apresentavam manchas, de acordo com a polícia baiana.

A carga, cerca de 800 quilos de tecidos bordados com nomes de diferentes hospitais, foi apreendida na Agreste Tecidos na quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e pela Vigilância Sanitária de Ilhéus. O comerciante paulista Geraldo Monteiro da Silva confirma que vendeu retalhos de tecidos com logomarcas de hospitais para a Agreste Tecidos, mas negou ontem ao jornal O Estado de S.Paulo que comercialize lixo hospitalar e apresentou em sua defesa notas fiscais de compra de “sucata têxtil”. Segundo ele, a Agreste deve ter comprado de outro fornecedor uma parte do lote, supostamente de lixo hospitalar, e quer jogar a responsabilidade a terceiros.

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça uma distinção clara entre o que é lixo hospitalar – lençóis sujos e contaminados, que devem ser incinerados – e lixo comum, como são classificados lençóis e jalecos de hospitais que passam por processo de desinfecção e podem ser revendidos, as confecções não usam certificados de origem ao vender esse material para o varejo. Com isso, fica impossível saber se os tecidos trazem risco ao consumidor.

A reutilização de lixo hospitalar chamou a atenção desde a apreensão, na semana passada, de dois contêineres no Porto de Suape (PE) com 46 toneladas de lençóis, batas e fronhas com nomes bordados de hospitais americanos, boa parte com tecidos manchados de sangue, além de seringas. A carga era endereçada a uma empresa de Santa Cruz do Capibaribe, polo têxtil do agreste pernambucano que costuma importar retalhos de tecidos e revendê-los a fábricas de roupas, que os utilizam para forrar bolsos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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